terça-feira, 6 de setembro de 2011

As Melhores Fotos em Astronomia - 3/5

Neste post as oculares se afastaram do nosso lindo globo azul e atravessam o sistema solar. No próximo post teremos as estrelas e nebulosas.

Eclipse Lunar: Lua passa próximo ao centro da sombra da Terra, no eclipse lunar de 28 de agosto de 2007. O eclipse durou cerca de 90 minutos e, é claro, a Lua nunca fica completamente escura, mas reflete uma luz avermelhada, que é a cor com maior comprimento de onda. Essa mesma tonalidade é vista no nascer e pôr-do-Sol. (Saiba mais.) Crédito: Martin Pugh.
O Grande Cânion de Marte: O maior cânion do Sistema Solar faz um longo corte na face de Marte. Chama-se Valles Marineris e estende-se por mais de 3.000 Km e atinge, em alguns pontos, profundidades superiores a 8 km e largura de 600 km. Por comparação, o Grand Canyon (maior da Terra) possui 800 km de extensão, 30 de largura e 1,3 de profundidade. A origem desta formação geológica ainda é incerta, mas trabalha-se com a hipótese de a fissura ter surgido bilhões de anos atrás quando Marte esfriava. Origem esta muito diferente do Grand Canyon, que foi moldado pelo rio Colorado. (Saiba mais.) Créditos: Viking Project
Hyperion, a lua de Saturno: Descoberta em 1848 por astrônomos britânico e norte americano, recebeu o nome do titãHyperion, da mitologia grega. Em fevereiro deste ano a sonda Cassini sobrevoôu Hyperion e descobriu sua aparência semelhante a um esponja. Sua dencidade é tão baixa que pode haver um grande conjunto de cavernas em seu interior. Créditos: Cassini Imaging TeamSSIJPLESANASA


O Sol em falsa cor: Essa imagem foi tirada durante o primeiro dia de operação do satélite Stero (Solar TErrestrialRElations Observatory), que capta luz ultravioleta, logo, por não fazer parte do espectro do visível, não se pode falar de coloração para estas imagens. Em amarelo vemos as áreas do Sol com temperatura de 2 milhões de graus (k); verde, 1,5 milhão (k); azul, 1 milhão (k); vermelhor, 70 mil graus (k). (Saiba mais.Créditos: Stereo ProjectNASA


Júpiter e Ganímedes: O quão densa é a atmosfera de Júpiter? Para descobrir isso o Telescópio Hubble foi apontado para assistir o eclipse de Ganímedes por Júpiter, em abril de 2007. Enquanto Ganímedes desaparecia atrás de Júpiter, ela refletia a luz do Sol através da alta atmosfera do maior planeta do sistema solar. Ganímedes é uma das quatro luas galileanas e maior que Mercúrio e Plutão. Créditos: NASAESA,  E. Karkoschka


Saturno e seus anéis: A sonda Cassini orbita Saturno desde 2004, e nos presenteia constantemente com lindas fotografias do segundo maior planeta do sistema solar. Nesta, de 27 de março de 2004, Saturno e seus anéis ocupam quase a totalidade do campo visual da câmera. De ponta a ponta, o sistema de anéis se estende por 270.000quilômetro, mas não ultrapassa 1,5 km de espessura. Na atmosfera de Saturno o vento alcança 1.800 km/h. Créditos: Cassini Imaging TeamSSIJPLESANASA. 


Urano e luas: A Voyager 2 foi a única sonda a passar por Urano, em 1986. Este é o terceiro maior planeta do sistema solar e que pode ser visto à olho nú. Diferentemente dos planetas mais próximos, este não foi identificado pelos gregos por ter um período orbital muito grande, de 83 anos, por isso sua movimentação é de difícil percepção. Créditos: Voyager 2 TeamNASA

Netuno e Tritão: Montagem de fotos tiradas em 1989 pela Voyager 2, única sonda a visitar Netuno. Este planeta foi descoberto pela matemática, quando verificou-se que algo interferia na órbita de Urano, o planeta anterior. Calculou-se onde estaria o objeto que provocava essa interferência gravitacional e encontrou-se Netuno. É o último planeta do sistema solar e o que tem os ventos mais velozes, com 2.100 km/h. Créditos:  Voyager 2 TeamNASA

3 comentários:

  1. Hei, Rodrigo! Você acabou de me dar uma boa ideia de cenário pra ficção científica: as cavernas de Hyperion. Valeu! Beijos!

    ResponderExcluir