segunda-feira, 29 de novembro de 2010

500th 'extrasolar' planet discovered

Published by Space Daily

by Staff Writers
Paris (UPI) Nov 22, 2010

Astronomers have discovered the 500th exoplanet outside our solar system, a database maintained by a French astronomer says.
Astrobiologist Jean Schneider of the Paris-Meudon Observatory, who compiles the Extrasolar Planets Encyclopedia, says less than 20 years after the discovery of the first exoplanet he has logged No. 500, discovered Nov. 19, SPACE.com reported.

The 500th extrasolar planet was reported in the midst of the announcement of the discovery of several others, including a planet tagged HIP 13044b astronomers say was born in another galaxy before being captured by our own Milky Way galaxy.

Less than two months ago astronomers announced a watershed moment, the discovery of the first potentially habitable exoplanet.

Meanwhile, data is pouring in from planet-hunting instruments like NASA's Kepler space observatory.

Kepler has already identified more than 700 "candidate" stars worthy of further observation and confirmation, and a high percentage of those will probably be found to have planets, says Jon Jenkins of the Search for Extraterrestrial Intelligence Institute.

Jenkins is the lead analyst for the Kepler mission.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sobre o que sabemos do tamanho e posição da Terra no Universo



Explanation extract from "apod.nasa.gov": What would it look like to travel across the known universe? To help humanity visualize this, the American Museum of Natural History has produced a modern movie featuring many visual highlights of such a trip. The video starts in Earth's Himalayan Mountains and then dramatically zooms out, showing the orbits of Earth's satellites, the Sun, the Solar System, the extent of humanities first radio signals, the Milky Way Galaxygalaxies nearbydistant galaxies, and quasars. As the distant surface of the microwave background is finally reached, radiation is depicted that was emitted billions of light years away and less than one million years after the Big Bang. Frequently using the Digital Universe Atlas, every object in the video has been rendered to scale given the best scientific research in 2009, when the video was produced. The film has similarities to the famous Powers of Ten video that has been a favorite of many space enthusiasts for a generation.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

"Releitura" do Book

Em tempos em que os trabalhos escolares (e não só!) são extraídos da Wikipédia pelo Ctrl+C e Ctrl+V, e em que há o culto à tecnologia com a Apple TV, iPod (mini, nano, shuffle ou touch), iPhone, iPad, MacBook Air, Zune (para citar um da Microsoft) e Kindle, o nosso amigo livro ganhou uma cômica "releitura".

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O texto e o escritor. A obra e o artista. O conceito e a concepção.

Eu vivo, sinto, recebo e ofereço. Troco constantemente com aquilo que me cerca. E escrevo. Nem sempre bem, nem sempre com a fluidez que o tema merece, mas sempre com empolgação. E quando sinto que o texto está maduro e o aprecio, ainda sobra o gosto na boca do dever cumprido.
As informações vêm do mundo, eu as interpreto, modifico e coloco-as para fora da maneira que sou capaz e, então, você compartilha um pouco do meu mundo, que é agora também um pouco parte do seu. No fundo, é só mais uma forma de apreender a realidade, assim como qualquer arte. (E assim como qualquer arte, também tem os pretensos artistas.)
O texto é arte que provoca reflexão, como com Hobbes, Montesquieu ou Kant; que desperta os sentidos, com Shakespeare, Guimarães Rosa ou Vinícius de Morais; e lhe transporta pelo impossível, com Mary Shelley, Isaac Asimov ou Arthur Clarke. E ainda assim, cada ideia e cada palavra, cresceu antes dentro de uma alma inventiva que tem paixão pelo contar.
Posso falar do gosto e textura das palavras mesmo sem nunca tê-las provado, mas as vivo e recordo (tudo ao mesmo tempo), inventando sensações que na verdade já estão em mim. E quando escrevo memórias do real, também vivo o novo, mas dessa vez dentro de mim mesmo. Lembro, remexo, associo. Tudo volta e, pela força do momento, volta com o ímpeto de vir inteira e deixar marcas. Volta egoísta, me amarra e me submete a esse trabalho sujo de ser seu interprete, como um mediador entre as ideias (que parecem agora ter vida própria, tamanha a força com que me movem) e você.
E o texto cresce, toma corpo, identidade, e sinto que em breve será capaz de seguir seu próprio rumo. E eu estou feliz em ser seu mediador.
Não sei o que será dele quando estiver maduro e não depender mais de mim. Quando eu jogá-lo aos leões do julgamentos dos outros (os seus!). Queria mesmo poder estar aí, sentado ao seu lado, a sussurrar em seu ouvido e coração o que essa ideia me comunicou. Queria que fosse permitido a eu e você termos algum enamoramento de almas, e você sentir o que eu senti.
... mas não posso.
Então, você e ele travarão uma relação própria e independente de mim, repleta de sentimentos e reflexões que não me alcançaram, pois parte indispensável da relação de vocês, é você, suas histórias e o seu momento hoje. Agora. Sobre isso não posso fazer mais que um amigo que torce distante pelo sucesso da relação de um casal que se paquera.
É inclusive provável que o autor, numa leitura posterior de seu texto, perceba nuances, segundas possibilidades e ambiguidades que pensava não existir quando o escreveu. Não que o texto seja outro, mas mudou o sujeito que interage com ele. Estamos em modificação e o texto se organiza segundo o novo momento de seu interlocutor. Permite-se então ser descortinado por um outro ângulo que já estava lá, latente e ansioso por se ver descoberto e debatido.
Nesse caso tão especial, pelo qual tenho tanto carinho, a ideia se define apenas pelo conjunto de dois que se encontram e se constroem, pela junção do que "está ali" com o que está "aqui", ambos importantes e complementares.

Abaixo, fragmento de entrevista com o sábio, escritor e poeta argentino Jorge Luis Borges (1899 - 1986), em que é abordado também o tema do post.



Thanks to @CarrozzinoRigby por suscitar a discussão e Ricardo Miguez pelas conversas inspiradoras.